O debate acerca da retirada da vacinação contra a aftosa chegou à Expointer. Enquanto o Rio Grande do Sul, que sedia a feira, defende o fim da imunização, representantes de entidades da Argentina e do Uruguai pedem cautela.
Segundo Francisco Muzio, do Ministério de Agricultura e Pecuária uruguaio, é fundamental intensificar a segurança dos rebanhos para garantir pronta resposta em caso de um surto da doença.
Já Jorge Dilon, diretor de sanidade animal do Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária da Argentina, é enfático: “O vírus segue circulando no continente. Ainda não é conveniente retirar a vacinação”.
Entidades gaúchas, como a Sociedade de Veterinária, entendem que a retirada da vacina vai beneficiar a entrada de carne em países como os EUA e o Japão, que só adquirem o produto de regiões cujo status é o de livre sem vacinação.
Órgãos de outros estados brasileiros também pedem calma ao Rio Grande do Sul, que, é necessário ressaltar, ainda não enviou nenhuma reivindicação oficial da retirada da vacinação ao Ministério da Agricultura e Pecuária.
Via Planeta Agro.
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